PASSOS PARA UMA BOA INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

 

 

1.Não extrapole ao que está escrito no texto. Muitas vezes , por se tratar de fatos reais, o candidato interpreta o que não está escrito. Deve-se ater somente às informações que estão relatadas.

 

2.Não valorize apenas uma parte do contexto. O texto deve ser considerado como um todo, não se atenha à parte dele.

 

3.Sublinhe as palavras-chave do enunciado, para evitar de entender justamente o

contrário do que está escrito. Leia duas vezes o comando da questão, para saber

realmente o que se pede. Tome cuidado com algumas palavras, como: pode, deve, não, sempre, é necessário, é obrigatório, correta, incorreta, exceto, erro etc.

 

4.Se o comando pede a idéia principal ou tema, normalmente deve situar-se no primeiro ou no último parágrafo - introdução e conclusão.

 

5. Se o comando busca argumentação, deve localizar-se nos parágrafos intermediários - desenvolvimento.

 

6. Não levar em consideração o que o autor quis dizer, mas sim o que ele disse;

escreveu.

 

 

 

 

 

PARÁFRASE

 

A paráfrase é nada mais, nada menos que recontar um fato com sua próprias palavras, mas deve manter fidelidade aos fatos ou texto originais.

 

 

 

dicas de português e redação

Se você vai prestar vestibular ou algum concurso, é bom ficar atento a estas dicas especiais que te ajudarão muito.

 

 PRONOMES

Exemplo Exemplo

Eu encontrei o garoto; você se referiu ao garoto. Perceba que não há indicação de posse, garoto é pessoa e o verbo referir-se exige a preposição "a". Unindo as frases, teremos:
Exemplo

Exemplo

Exemplo

Exemplo

Traga tudo quanto quiser trazer. Coma todos os sanduíches quanto conseguir comer.

Voltemos agora à frase apresentada:
Não há indicação de posse, portanto não usaremos "cujo"; funcionários são pessoas, então poderemos usar "quem", "que" ou "qual": o verbo "conversar" exige a preposição "com". Teremos, portanto as possíveis frases:

Os funcionários da empresa com que conversei ontem deflagrarão a greve.

Os funcionários da empresa com quem conversei ontem deflagrarão a greve.

Os funcionários da empresa com os quais conversei ontem deflagrarão a greve.

A casa onde estou é aquela aonde você veio e donde ela saiu.

Eu encontrei o garoto ao qual você se referiu. Comprei o computador o qual você queria. O carro do qual tanto se fala é importado. As meninas as quais ganharam a medalha são brasileiras.

Fui à praia sobre a qual você falou.
Eu encontrei o garoto a que você se referiu.

Outro exemplo: Comprei o computador; você queria o computador. Perceba que não há indicação de posse, computador não é pessoa e o verbo querer não exige preposição. Unindo as frases, teremos:
Comprei o computador que você queria.

Mais um exemplo: O carro é importado; fala-se tanto do carro. Perceba que não há indicação de posse, carro não é pessoa e o verbo falar exige a preposição "de". Unindo tudo, teremos:
O carro de que tanto se fala é importado.

Um último exemplo: As meninas ganharam a medalha; as meninas são brasileiras. Perceba que não há indicação de posse, meninas são pessoas e o verbo não exige preposição, portanto não poderemos usar o pronome "quem", e sim o pronome "que":
As meninas que ganharam a medalha são brasile
Eu encontrei o garoto a quem você se referiu
O garoto cujo pai viajou esteve aqui.

Se o verbo posterior ao pronome exigir preposição, referente ao elemento possuído, ela deverá ser colocada antes do pronome. Por exemplo: O garoto esteve aqui; eu me referi ao pai do garoto. Unindo tudo, teremos:
O garoto a cujo pai me referi esteve aqui.

Mais um detalhe:
não se coloca artigo depois do pronome cujo, pois ele já está incluso no próprio pronome: O garoto cuja mãe viajou esteve aqui; O garoto cujos irmãos viajaram esteve aqui; O garoto cujas irmãs viajaram esteve aqu

É muito comum ouvirmos, no Brasil, frases como "O gerente deu permissão para mim sair mais cedo hoje" ou "Esse salário não dá para mim sustentar a família", ou ainda frases como "Eu lhe amo tanto!" ou "Eu o obedeci cegamente". Todas erradas.

Qual o problema delas? É o uso dos pronomes pessoais, objeto de nosso estudo de hoje. Comecemo-los, então.

Aliás, esse é outro problema: a combinação de verbos com os pronomes pessoais do caso oblíquo átono: como saber se o certo é comecemos-os, comecemos-los ou comecemo-los? Então, comecemo-los já:

Eu ou mim?

Só se usam os pronomes eu e tu quando funcionarem como sujeito de um verbo. Perceba, então, que o segredo é este: analisar sintaticamente a oração; caso o pronome funcione como sujeito, use "eu" ou "tu"; senão, use "mim" ou "ti".
Por exemplo:

"Era para eu sair mais cedo hoje", pois o sujeito de "sair" é o pronome "eu";

"Ela trouxe o livro para mim", pois o pronome não funciona como sujeito.

Agora preste atenção a esta frase:
"Foi difícil para mim conseguir o emprego."

Parece estar errada, não é mesmo? mas está certa, pois o pronome não funciona como sujeito, como à primeira vista possa parecer.

Na verdade, "conseguir o emprego" é uma oração que funciona como sujeito do verbo "ser". Observe a inversão:
"Conseguir o emprego foi difícil para mim."

Percebeu como o pronome não funciona como sujeito? Isso ocorre quando surgir "custar, faltar, restar, bastar ou verbo de ligação com predicativo do sujeito":

"Custou para mim aceitar a situação."

"Falta para mim conversar com três candidatos."

"Resta para mim explicar duas teorias."

"Basta para mim ter você ao meu lado."

"É necessário para mim aguardar ordens superiores."

Com nós ou conosco?

Quando, à frente do pronome, surgir uma palavra ou uma expressão que indiquem quem somos nós ou quem sois vós, tem-se que usar "com nós" ou "com vós".

As palavras que surgem são "mesmos, todos, próprios, alguns, muitos, um numeral, um substantivo ou uma oração subordinada adjetiva".

Por exemplo:
"Eles conversaram com nós todos."

"Ela esteve com nós que trabalhamos lá."

"A paz esteja com vós mesmos."


Caso não haja qualquer palavra ou expressão que indiquem quem somos nós ou quem sois vós, usa-se "conosco" ou "convosco". Por exemplo: "A paz esteja convosco".

Se, si, consigo

Esses pronomes são reflexivos, portanto não podem ser usados com outra finalidade, a não ser para indicar reflexibilidade ou reciprocidade.

Por exemplo:
"Ela só pensa em si mesma."

"Arrume-se, pois estamos atrasados."

"Ao vir para cá, traga consigo o disco."

"Nunca vi duas pessoas se amarem tanto."


Cuidado com o uso de "consigo". Não confunda com "contigo", que é pronome de segunda pessoa do singular. Por exemplo:

"Ao vires para cá, traze contigo o disco".

O, a, os, as ou lhe, lhes?

Os pronomes "o, a, os, as" funcionam como objeto direto; "lhe, lhes", como objeto indireto de verbos que exigem a preposição "a".

Por exemplo:
"Lembra-se daquele carro que lhe mostrei? Comprei-o ontem."

Usei "... lhe mostrei", pois "quem mostra, mostra algo a alguém."

"Comprei-o ...", pois "quem compra, compra algo."


Os pronomes "o, a, os, as" serão usados após verbos terminados em vogal. Quando o verbo for terminado em M, ÃO ou ÕE, troca-se o pronome para "no, na, nos, nas"; quando for terminado em R, S ou Z, estas terminações desaparecem, e o pronome se transforma em "lo, la, los, las".

Por exemplo:
"O carro, eles compraram-nos ontem."

"As criancinhas, o pastor condu-las com firmeza."

"Essas músicas, ele produ-las num piscar de olhos."

 

Eis um exemplo de frase que traz enormes dificuldades aos estudantes brasileiros. O uso dos pronomes relativos (que, quem, qual, onde, quanto e cujo) é extremamente problemático, pois o período deve ser montado, estruturado com o raciocínio, ou seja, o cidadão tem de pensar antes de falar.

Comecemos com o pronome "cujo": ele só poderá ser usado quando houver indicação de posse: algo de alguém = alguém cujo algo, ou seja, se houver indicação de posse, coloca-se o pronome cujo entre o elemento possuído e o elemento possuidor.

 



O pai do garoto = o garoto cujo pai; agora aumentemos o período: O garoto esteve aqui; o pai do garoto viajou. Unindo tudo em um só período, teremos:

 



O pronome "quem" só deve ser usado para pessoas, sem a indicação de posse, evidentemente. Esse pronome, quando houver elemento antecedente, não poderá ser usado sem preposição.

 


O pronome relativo "que" pode ser usado tanto para pessoas quanto para coisas, com ou sem preposição, sem a indicação de posse.

 


O pronome "qual" tem de ser usado com artigo anteriormente a ele (o qual, a qual, os quais, as quais) e é pronome substitutivo de "quem" e "que", ou seja, onde se usar "quem" ou "que", pode se usar "qual". O artigo anterior ao pronome concorda com o elemento antecedente. Se houver preposição e ela possuir duas ou mais sílabas, use apenas "qual", e não "quem" ou "que".

Agora veja este exemplo: Fui à praia; você falou sobre a praia. Perceba que não há indicação de posse, praia não é pessoa e o verbo exige preposição de duas sílabas, então deveremos usar "a qual", e não "que":


O pronome "onde" só indica lugar e é usado onde puder utilizar "em que". Se a indicação for "a que", usa-se "aonde"; se for "de que", usa-se "donde".

O pronome "quanto" só poderá ser usado após as palavras "tudo", "todos" ou "todas".

 

 

 

ortografia


 Emprega-se o h no final de algumas interjeições.
Oh! Ah!

c) No interior dos vocábulos não se usa h, exceto:
- nos vocábulos compostos em que o segundo elemento com h se une por hífen ao primeiro.
super-homem, pré-história.

- quando ele faz parte dos dígrafos ch, lh, nh.
Passarinho, palha, chuva.

Emprego do s

Emprega-se a letra s:

- nos sufixos -ês, -esa e –isa, usados na formação de palavras que indicam nacionalidade, 
estado social, títulos honoríficos.
Chinês, chinesa, burguês, burguesa, poetisa.

- nos sufixos –oso e –osa (qua significa "cheio de"), usados na formação de adjetivos.
delicioso, gelatinosa.

- depois de ditongos.
coisa, maisena, Neusa.

- nas formas dos verbos pôr e querer e seus compostos.
puser, repusesse, quis, quisemos.

- nas palavras derivadas de uma primitiva grafada com s.
análise: analisar, analisado
pesquisa: pesquisar, pesquisado.

Emprego do z

Emprega-se a letra z nos seguintes casos:
- nos sufixos -ez e -eza, usados para formar substantivos abstratos derivados de adjetivos.
rigidez (rígido), riqueza (rico).

- nas palavras derivadas de uma primitiva grafada com z.
cruz: cruzeiro, cruzada.
deslize: deslizar, deslizante.


Emprego dos sufixos –ar e –izar.

Emprega-se o sufixo –ar nos verbos derivados de palavras cujo radical contém –s, caso contrário, emprega-se –izar.
análise – analisar eterno – eternizar

Emprego das letras e e i.

Algumas formas dos verbos terminados em –oar e –uar grafam-se com e.
perdoem (perdoar), continue (continuar).

Algumas formas dos verbos terminados em –air, -oer e –uir grafam-se com i.
atrai (atrair), dói (doer), possui (possuir).

Emprego do x e ch.

Emprega-se a letra x nos seguintes casos:

- depois de ditongo: caixa, peixe, trouxa.

- depois de sílaba inicial en-: enxurrada, enxaqueca (exceções: encher, encharcar, enchumaçar e seus derivados).

- depois de me- inicial: mexer, mexilhão (exceção: mecha e seus derivados).

- palavras de origem indígena e africana: xavante, xangô.

Emprego do g ou j

Emprega-se a letra g

- nas terminações –ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: prestígio, refúgio.
- nas terminações –agem, -igem, -ugem: garagem, ferrugem.

Emprega-se a letra j em palavras de origem indígena e africana: pajé, canjica, jirau.

Emprego de s, c, ç, sc, ss.

- verbos grafados com ced originam substantivos e adjetivos grafados com cess.
ceder – cessão.
conceder - concessão.
retroceder - retrocesso.
Exceção: exceder - exceção.

- nos verbos grafados com nd originam substantivos e adjetivos grafados com ns.
ascender – ascensão
expandir – expansão
pretender – pretensão.

- verbos grafados com ter originam substantivos grafados com tenção.
deter – detenção
conter – contenção.

 

 

 

  •  

    Uso do Ç e do C.

     

     

    ORTOGRAFIA

     

     

    Escreve-se com ç as palavras terminadas em (to, tor, tivo).
    Ex: intento = intenção; redator = redação; introspectivo = introspecção.

    Os substantivos formados a partir de verbos retirando desses a desinência (r).
    Ex: exportar = exportação; educar = educação; repartir = repartição.

    Em palavras derivadas de verbos que possui em seu final (ter) onde troca por (tenção).
    Ex: deter = detenção; conter = contenção.

    Após ditongo com som de (s).
    Ex: eleição, feição, traição.

    Usa-se (c ou ç) nos vocábulos de origem árabe, tupi, africana ou exótica.
    Ex: açúcar, cipó, açaí, açafrão, cachaça, cacique, miçanga, maçaranduba.

    Usa-se (c ou ç) nos sufixos (aça, ação, aço, çar, iça, ecer, nça, uçu, uca).
    Ex: criança, dentuça, esperança, ricaço.
     

    • Uso do S.

    Escreve-se com s as palavras derivadas dos verbos com finais em (nder, ndir, erter, irter, pelir e correr).
    Ex: apreender = apreensão; fundir = fusão; reverter = reversão; divertir = diversão; repelir = repulsão; percorrer = percurso.

    Verbos com finais em (isar) derivados de palavras que já possui o (s).
    Ex: analise = analisar; pesquisa = pesquisar.

    Nas flexões dos verbos (pôr, querer e usar).
    Ex: pus, puseram, queres, quis, usei, usasse.

    Nos sufixos (ês) indicando origem ou procedência.
    Ex: português, francês, inglês, montanhês.

    Geralmente após ditongo com som de (z).
    Ex: coisa, quase.

    Palavras terminadas em (ase, ese, ise, ose).
    Ex: osmose, crise, frase.

    Palavras femininas terminadas em (isa e esa).
    Ex: poetisa, Luisa, Eloísa, princesa, baronesa.

    Palavras com desinência (s) no diminutivo.
    Ex: Luís = Luisinho, mesa = mesinha.

    Palavras terminadas em (oso e osa).
    Ex: gostoso, amoroso, gostosa, amorosa.
     

     

    • Uso do X.

    Usa-se x após ditongo com algumas exceções.
    Ex: ameixa, caixa, peixe.
    Obs. recauchutar.

    Usa-se x após (en) com algumas exceções.
    Ex: enxergar, enxada, enxurrada.
    Obs. Encher (que vem de cheio), caucho e enchova.

    Palavras iniciadas por (me).
    Ex: México, mexerico, mexerica.

    Em palavras de origem (árabe, tupi e africana).
    Ex: xavante, xingar, abacaxi, muxoxo.

    Nos prefixos (exo e ex) com som de (z).
    Ex: exotérmico, exame.
     

    • Uso do J.

    Usa-se j em palavras de origem (árabe, ameríndia, africana).
    Ex: canjica, pajé.

    Em palavras que possui o j na forma primitiva.
    Ex: laranja = laranjinha, franja = franjinha.

    Em verbos com final em (jar).
    Ex: viajar, viajei, viajara.

    Em palavras com final em (aje).
    Ex: ultraje, laje.
     

    • Uso do G.

    Usa-se o g em palavras terminadas em (gio).
    Ex: relógio, refugio, pedágio.

    Em substantivos terminados em (gem).
    Ex: a viagem, a carruagem, a vargem.

    Em verbos terminados em (ger e gir).
    Ex: ranger, eleger, redigir.
     

    • Uso dos dígrafos SS e RR.

    Usa-se (ss e rr) no meio de vogais com o som das letras em si.
    Ex: terra, assassino.

    Os verbos terminados em (ceder, meter, primir, gredir) terão palavras derivadas com ss.
    Ex: comprometer = compromisso, imprimir = impresso, agredir = agressor, conceder = concessão.
     

    • Uso do dígrafo CH.

    Usa-se o (ch) em palavras estrangeiras.
    Ex: sanduíche, mochila, chope
     

    • Uso do Z.

    Usa-se a letra (z) em palavras derivadas de adjetivos.
    Ex: limpo = limpeza, claro = clareza, belo = beleza.

    Em verbos onde a palavra de origem não possui a letra (s).
    Ex: atualizar = atual; utilizar = útil.

    Em diminutivo onde a palavra de origem não possui na ultima silaba a letra (s).
    Ex: pé = pezinho, mão = mãozinha.
    Obs. As palavras no plural também seguem a regra, porém escritas no plural:
    Ex: pés = pezinhos, mães = mãezinhas.
     

    • Uso do H.

    Usa-se o (h) nos dígrafos (nh, lh, ch).
    Ex: bainha, molho, chave.

    Em palavras compostas separadas por hífen.
    Ex: pré-história, anti-higiênico.

    Em final de certas interjeições.
    Ex: oh! ah! ih!

    Na palavra (Bahia), quando se refere ao estado.

    Não se aplica o (h) nas palavras derivadas, onde se usa prefixo sem ser separada por hífen.
    Ex: des + honra = desonra; des + humano = desumano.

     

     

    O que muda

     

     

     

    Evitar numa dissertação

     

     

    Após o título de uma redação não coloque ponto.

    Ao terminar o texto, não coloque qualquer coisa escrita ou riscos de qualquer natureza. Detalhe: não precisa autografar no final também, e ainda assim será uma obra-prima.

    Prefira usar palavras de língua portuguesa a estrangeirismos.

    Não use chavões, provérbios, ditos populares ou frases feitas.

    Não use questionamentos em seu texto, sobretudo em sua conclusão.

    Jamais usar a primeira pessoa do singular, a menos que haja solicitação do tema (Exemplos: O que você acha sobre o aborto - ainda assim, pode-se usar a 3ª pessoa)

    Evite usar palavras como "coisa" e "algo", por terem sentido vago. Prefira: elemento, fator, tópico, índice, item etc.

    Repetir muitas vezes as mesmas palavras empobrece o texto. Lance mão de sinônimos e expressões que representem a idéia em questão.

    Só cite exemplos de domínio público, sem narrar seu desenrolar. Faça somente uma breve menção.

    A emoção não pode perpassar nem mesmo num adjetivo empregado no texto. Atenção à imparcialidade.

    Evite o uso de etc. e jamais abrevie palavras

    Não analisar assuntos polêmicos sob apenas um dos lados da questão

     

    8. Curiosidades ortográficas:

     

     

     

     

    VIRGULA

     

     

    • Isolar o Vocativo.

    Ex: Paulo, venha cá!
     

    • Isolar o Oposto.

    Ex: Paulo Coelho, o escritor brasileiro, acabou de chegar.
     

    • Isolar Datas e endereços.

    Ex: Salvador, 21 de fevereiro de 1979.
    Ex: Avenida das Dores, nº 13.
     

    • Para separar orações coordenadas assindéticas.

    Ex: João gritou, Ana saltou, Pedro dançou, todos sorriram.
     

    • Isolar Elipses (omissão de um termo já mencionado).

    Ex: Saulo fala inglês e eu, português.
     

    • Isolar Orações Intercaladas.

    Ex: Estamos juntos, advertiu o assassino, nessa barca.
     

    • Isolar Orações Subordinadas Adjetivas Explicativas.

    Ex: O homem, mortal, pouco sabe do seu futuro.
     

    • Isolar Conjunções Adversativas e Conclusivas.

    Conjunções Adversativas: mas, porém, todavia, contudo etc.
    Conjunções conclusivas: logo, portanto, por conseguinte, então etc.
    Ex: Maria trabalhou muito, não foi, contudo, remunerada.
    Maria trabalhou muito, será, portanto, remunerada.
     

    • Isolar Adjuntos e orações Adverbiais deslocados.

    Ex: Durante a palestra, eles não ficaram quietos um só segundo.
    Ex: Aqui, não temos nada para você.
    Ex: Aquele homem, com certeza, não falou a verdade.
     

    • Isolar expressões explicativas (isto é, ou melhor, digo, por exemplo, aliás...).

    Ex: Eu irei para aula amanhã, isto é, se não for feriado.

    • Antes do (e) quando as orações apresentarem sujeitos diferentes.

    Ex: Pedro aparou o bigode, e João, a barba.
     

    • Quando o (e) se repetir na frase.

    Ex: Comprei um esmalte, e um desodorante, e um sabonete.
     

     

    • Quando não deve ocorrer a vírgula.

     

    A: Entre verbo e sujeito.
    Ex: Os garotos, pularam de alegria.

    B: Entre verbo e complementos.
    Ex: Comemos, as frutas do papai.

    C: Antes do (e) conjunção aditiva.
    Ex: Marcos grita, e chora.

    D: Substantivo de Adjunto Adnominal.
    Ex: Ronaldinho foi eleito o melhor, no futebol.

    E: Oração Subordinada Substantiva.
    Ex: Digamos, que todos são covardes.
     

     COMO REDIGIR UM CURRICULUN

     

    A fim ou afim?

     

    Escrevemos afim, quando queremos dizer semelhante. (O gosto dela era afim ao da turma.)

    Escrevemos a fim (de), quando queremos indicar finalidade. (Veio a fim de conhecer os parentes. / Pensemos bastante, a fim de que respondamos certo. / Ela não está a fim do rapaz.)

    A par ou ao par?

     

    A expressão ao par significa sem ágio no câmbio. Portanto, se quisermos utilizar esse tipo de expressão, significando ciente, deveremos escrever a par.

    Fiquei a par dos fatos. / A moça não está a par do assunto.

    A cerca de, acerca de ou há cerca de?

     

    A cerca de significa a uma distância. (Teresópolis fica a cerca de uma hora de carro do Rio.)

    Acerca de - significa sobre. (Conversamos acerca de política.)

    Há cerca de - significa que faz ou existe(m) aproximadamente. (Mudei-me para este apartamento há cerca de oito anos. / Há cerca de doze mil candidatos, concorrendo às vagas.)

    Ao encontro de ou de encontro a?

     

    Ao encontro de - quer dizer favorável a, para junto de. (Vamos ao encontro dos nossos amigos. / Isso vem ao encontro dos anseios da turma.)

    De encontro a - quer dizer contra. (Um automóvel foi de encontro a outro. / Este ato desagradou aos funcionários, porque veio de encontro às suas aspirações.)

    Há ou a?

     

    Quando nos referimos a um determinado espaço de tempo, podemos escrever há ou a, nas seguintes situações:

    Há - quando o espaço de tempo já tiver decorrido. (Ela saiu há dez minutos.)

    A - quando o espaço de tempo ainda não transcorreu. (Ela voltará daqui a dez minutos.)

    Haver ou ter?

     

    Embora usado largamente na fala diária, a gramática não aceita a substituição do verbo haver pelo ter. Deve-se dizer, portanto, não havia mais leite na padaria.

    Se não ou senão?

     

    Emprega-se o primeiro, quando o se pode ser substituído por caso ou na hipótese de que.

    Se não chover, viajarei amanhã (= caso não chova - ou na hipótese de que não chova, viajarei amanhã).

    Se não se tratar dessa alternativa, a expressão sempre se escreverá com uma só palavra: senão.

    Vá de uma vez, senão você vai se atrasar. (senão = caso contrário).

    Nada mais havia a fazer senão conformar-se com a situação (senão = a não ser).

    "As pedras achadas pelo bandeirante não eram esmeraldas, senão turmalinas, puras turmalinas" (senão = mas).

    Não havia um senão naquele rapaz. (senão = defeito).

    Haja vista ou haja visto?

     

    Apenas a primeira opção é correta, porque a palavra "vista", nessa expressão, é invariável.

    Haja vista o trágico acontecimento... (hajam vista os acontecimentos...)

     

     

    Em vez de ou ao invés de?

     

    A expressão em vez de significa em lugar de. (Hoje, Pedro foi em vez de Paulo. / Em vez de você, vou eu para Petrópolis.)

    A expressão ao invés de significa ao contrário de. (Ao invés de proteger, resolveu não assumir. / Ao invés de melhorar, sua atitude piorou a situação).

    Por quê, por que, porque ou porquê?

     

    A maioria da população sofre com as dificuldades em entender a utilização da língua-padrão portuguesa, principalmente na utilização do "Por que / Por quê / Porque / Porquê". Confira alguns exemplos:

    Não sei por que você acha isso.

    Claro. Por quê?

    Não julgues porque não te julguem.

    Dê-me ao menos um porquê para sua atitude.

    A forma por que é a seqüência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). É equivalente a "por qual motivo", "por qual razão", vejamos:

    Não sei por qual motivo você acha isso.

    Não sei por qual razão você acha isso.

    Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto: final, de interrogação ou exclamação, ou um ponto de reticências, a seqüência deve ser grafada por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo que passa a ser tônico.

    Não sei por quê!

    Ainda não terminou? Por quê?

    Existem casos em que por que representa uma seqüência preposição + pronome relativo, equivalendo a pelo qual, pelos quais, pelas quais, pela qual. Em outros contextos por que equivale a "para que":

     

    Confira a seguir as principais alterações no português do Brasil.

     

    Alfabeto

     

    > Passa a ter 26 letras, com a inclusão de "k", "y" e "w".

    Na acentuação

     

    > Eliminação do trema em todos os casos que o Formulário de 1943 determinava. Ex.: linguiça e aguentar.

    > Palavras terminadas em "ôo" deixam de ser acentuadas. Ex.: enjoo e voo.

    > As formas verbais da 3.ª pessoa do plural terminadas em "êem" perdem o acento circunflexo. Ex.: leem, creem, veem.

    > Palavras paroxítonas com ditongos abertos éi e ói perdem o acento agudo. Ex. ideia, paranoico e assembleia.

    > Também nas paroxítonas, desaparece o acento agudo dos "i" e "u" tônicos depois de ditongos. Ex.: feiura.

    >Não leva acento o "u" tônico de formas rizotônicas dos verbos arguir e redarguir. Ex.: arguem.

    > Desaparecem alguns acentos diferenciais entre palavras paroxítonas homógrafas. Ex.: para (verbo parar), pela (verbo pelar), polo (substantivo), pelo (verbo pelar ou substantivo), pera (fruta). Exceção: mantém-se o acento diferencial em "pôde" e fica facultativo o acento em "fôrma" e em "dêmos" (presente do subjuntivo).

    > Fica facultativo o emprego de acento agudo nas 1.ª pessoa do plural do pretérito perfeito, em diferenciação à grafia do presente do indicativo. Ex.: amámos, cantámos.

    > Ficam aceitas as duas formas: econômico/económico, acadêmico/académico, fêmur/fémur, bebê/bebé.

    Hífen

     

    > Expressões que perderam a noção de composição devem ser grafadas sem hífen. Ex.: mandachuva, paraquedas.

    > Emprega-se o hífen quando o segundo elemento começa com "h" ou quando inicia com a mesma vogal que encerra o primeiro termo. Ex.: pré-história, super-homem, micro-onda. Exceção: desumano, inábil, coordenação, cooperação.

    > Fica abolido o hífen quando o segundo elemento inicia com "r" ou "s" ou com vogal diferente da que encerra o primeiro termo. Ex.: contrarregra, antissemita, antirreligioso, antirrábica, autoestrada, antiaéreo . Exceção: quando o "r" vem do prefixo (hiper, inter, super) o hífen é mantido.

    Grafia

    > A reforma aceita duplas grafias em algumas palavras se elas forem pronunciadas tal como são escritas. Ex.: facto/fato (que significa terno, em Portugal).

    Maiúsculas

     

    > É facultativo grafar os títulos com todas as iniciais em maiúscula (exceto monossílabas) ou apenas com o primeiro elemento e os substantivos próprios em maiúscula. Ex.: As Mulheres de Nelson/As mulheres de Nelson.

    > O uso obrigatório fica

    restrito a nomes próprio de pessoas, lugares, instituições, periódicos, seres mitológicos, festas, regiões, siglas e iniciais de abreviaturas.

    As maiúsculas são facultativas em áreas do conhecimento, cargos e locais públicos. Ex.: Igreja/igreja, Rua/rua, Edifício/edifício, Sociologia/sociologia, Santa/santa, Secretário/secretário.

    Portugal

    > A principal alteração é o desaparecimento do encontro consonantal quando o "c" ou "p" não é pronunciado. Ex.: "acto" torna-se ato; "adopção" torna-se adoção; e "óptimo", ótimo.

    > Os portugueses deixarão de escrever "húmido" e usarão "úmido".

    A revisora e autora de livros didáticos, Karina Dias Sampaio, adaptou o texto abaixo para a nova ortografia. Confira o resultado.

    Como se escreve hoje Como se escreverá amanhã

     

     

    Enchendo lingüiça

    Enchendo linguiça

    – Que enjôo! Pintaram de azul a Assembléia. Será que foi uma boa idéia?

    – Que enjoo! Pintaram de azul a Assembleia. Será que foi uma boa ideia?

    – Que mau gosto! A nova pintura está motivando até abaixo-assinado.

    – Que mau gosto! A nova pintura está motivando até abaixo-assinado.

    – Mas o negócio é ficar tranqüilo, sem paranóia. O manda-chuva do lugar já está pensando em pintá-lo de outra cor.

    – Mas o negócio é ficar tranquilo, sem paranoia. O mandachuva do lugar já está pensando em pintá-lo de outra cor.

    – Furta-cor?

    . – Furta-cor?

    – Melhor pensar duas vezes.

    – Melhor pensar duas vezes.

    – Não seria melhor pensar cinqüenta ou mais vezes?

    – Não seria melhor pensar cinquenta ou mais vezes?

    – Eu adoraria fazer um vôo como super-homem, desenvolver um sistema antir-radiação, alcançar o espaço extra-atmosférico e chegar do pólo norte ao pólo sul em apenas alguns minutos!

    – Eu adoraria fazer um voo como super-homem, desenvolver um sistema antirradiação, alcançar o espaço extra-atmosférico e chegar do polo norte ao polo sul em apenas alguns minutos!

    – Estou incomodado pelo pêlo do gato.

    – Estou incomodado pelo pelo do gato.

    A platéia toda vai me ver espirrar.

    A plateia toda vai me ver espirrar.

    – Coma uma pêra, é infalível.

    – Coma uma pera, é infalível.

    •••

     

    – Ih, pára tudo!

    – Ih, para tudo!

    – Que foi?

    – Ih, para tudo!

    – O pára-lama do carro quebrou.

    – O paralama do carro quebrou.

     

     

     

    10 erros mais comuns de um mau currículo

    Claro que, no meio da empolgação, você pode até querer acrescentar coisas demais que, no fim das contas, podem "queimar o seu filme". Confira os erros mais comuns e livre-se deles:

    • Abreviaturas: seu currículo deve ser breve e não redigido em códigos. Muitas abreviações podem não ser compreendidas pelo recrutador.
    • Assinatura: você não está preenchendo um cheque, por isso não assine o seu currículo. Como você está enviado o documento, subentende-se que você tem ciência das informações.
    • Data de emissão do currículo: colocando a data de emissão, seu currículo corre o risco de parecer velho. Deixa para imprimi-lo quando for solicitado.
    • Hobbies e Lazer: essa é uma questão cultural. Aqui no Brasil, esses hábitos não são levados em consideração, mas em países como a Inglaterra essas informações têm importância. A não ser que você esteja enviando o seu currículo para empresas de fora do país, não use este recurso.
    • Outros interesses: assim como o item anterior, essa é uma questão que pode ser esquecida nos currículos para empresas nacionais.
    • Parágrafos longos demais: isso é o seu currículo e não uma carta para o recrutador. Portanto, deixe sua veia poética de lado e use, no máximo, duas linhas por parágrafo.
    • Pretensões salariais e de benefícios: jamais coloque as pretensões salariais ou o que você deseja de benefícios no seu currículo. Deixe esta informação para ser discutida durante a entrevista.
    • Referências anteriores: indicar pessoas para falar do seu passado é um perigo. Ninguém gosta de ser incomodado sem ser avisado. Por isso, notifique essas pessoas sobre as suas intenções e as conseqüências que essa procura pode trazer. Deixe para indicar referências quando for solicitado pelo recrutador.
    • Viagens a passeio: o recrutador não quer saber se você visitou a Disney com a "Tia Augusta" ou com a "Stella Barros". Portanto, a não ser que sua viagem tenha sido a trabalho, não cite nada sobre seus passeios no exterior.

    Como redigir um bom currículo

     


    A finalidade de um currículo é apresentar você ao mercado. Por isso, deve retratar sua vida profissional de forma clara, tornando possível a quem o recebe não apenas entender a construção de carreira relatada, mas sentir-se atraído por conhecer quem a construiu. Assim, um bom currículo é fruto de muito autoconhecimento e clareza de objetivos. Por isso, a ordem é: saiba quem você é, quais as suas realizações até agora e o que deseja para o futuro.

    Redigindo o Currículo

    Identificação

    Comece com informações básicas como: nome completo, naturalidade, data de nascimento e estado civil. Lembre-se de destacar seu endereço completo, telefones residencial e móvel (com DDD), endereço de e-mail. Seja preciso. Quem busca oportunidades quer ser encontrado.

    Objetivo

    Informe a posição que você pretende ocupar e a área de seu interesse. Ex.: Estagiário de Administração.

    Qualificação

    Esse é o espaço para você destacar seus diferenciais competitivos. Seja breve e diga quem você é. Ex.: Estudante de Secretariado Executivo Bilíngüe com experiência em assessoria para diretoria de multinacionais. Conhecimento de rotinas administrativas tendo atuado nos últimos dois anos como secretária da diretoria do departamento financeiro do setor de tecnologia da informação. Caso esteja se candidatando a uma vaga, seja específico e direcione esse texto para justificar a razão pela qual você é uma excelente escolha.

    Formação

    O que, onde e quando você estudou? Mencione seus cursos de graduação, pós-graduação, MBA, especializações. Não esqueça de destacar a instituição de ensino e o ano em que concluiu ou concluirá o curso. Procure realçar a formação que fortalece seu perfil profissional. Assim, quando mencionar formação complementar, busque colocar o que faz diferença para o perfil que você quer apresentar ao mercado. Esteja atento ao fato de que a empresa pode solicitar cópia dos seus certificados. Portanto, JAMAIS invente qualquer informação e mantenha seus certificados em ordem.

    Idiomas

    Indique sua real competência para usar um idioma. Não adianta mencionar certificados, se na hora de se apresentar você não conseguir falar ou escrever no idioma informado. Ex.: Inglês fluente (significa que você fala, lê e escreve). Espanhol avançado para conversação e leitura (significa que pode usar o idioma com limitações: não sabe escrever).

    Experiência

    Comece da experiência mais recente para a mais antiga, citando ano de entrada e saída, nome da empresa, a posição ocupada, e a quem se reporta ou reportava. Vale mencionar as características da empresa em que trabalha: se multinacional ou não, número de funcionários no país, atividade principal. Informe suas realizações e conquistas, sem deixar de mencionar dados quantitativos. Lembre-se de dizer quais eram suas atividades mais significativas.

     

    Passo 1

     

    Leitura dirigida

    Momento 1:

    Momento 2:

    Leia para destacar os trechos significativos e representativos da idéia central e informações complementares. Agora sublinhe, marque, faça os destaques dos parágrafos significativos.
    Leia o texto sem marcar nada. Para identificar a idéia/mensagem central. Não sublinhe, não marque o texto, não anote nada, simplesmente leia do início ao fim. Ao final pergunte-se: qual é a idéia principal do texto? E as secundárias? Do que trata o texto? Se você não conseguir responder essas perguntas, leia de novo. Se responder, passe para o segundo momento.

    Passo 2

     

    A Resenha

    Momento 1:

    Momento 2:

    Momento 3:

    Momento 4:

    Momento 5:

     

    Faça agora seus comentários sobre o que entendeu, como entendeu o texto. Escreva sua opinião, seu entendimento sobre as idéias contidas no texto. Exemplo: A meu ver o texto.....Entendo que o meio ambiente deve.....Acredito que a natureza....Penso....
    Faça as transcrições dos trechos que marcou. Após cada trecho coloque o número da página entre parênteses. Exemplo: O autor refere que: "o meio ambiente deve ser preservado" (p. 34), "a natureza precisa de cuidados tanto quanto os seres humanos" (p. 35).......
    Comece fazendo um resumo, sintetizando o conteúdo do texto. Exemplo: O texto trata do tema meio ambiente. O autor defende a idéia que.....Segundo o autor.......Para o autor.....O autor também refere que.....
    Comece escrevendo a bibliografia do texto segundo as normas da ABNT.
    Faça uma folha de rosto (mesmas informações contidas na capa do trabalho)
      produção completa:livro ou artigo que você vai resenhar; opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc. acadêmica descritiva, os passos são exatamente os mesmos, excluindo-se o passo de número 5. Como o próprio nome já diz, a resenha descritiva apenas descreve, não expõe a opinião o resenhista.Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)". TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2007. p. 40-41.

    NÃO "SUBA PARA CIMA" NEM "DESÇA PARA BAIXO"

    Há, na gramática, uma figura de linguagem conhecida por pleonasmo, que consiste no emprego de formas redundantes ou desnecessárias. Quando empregado por ignorância, de forma viciosa, o pleonasmo recebe o qualificativo de vulgar. Por exemplo: biografia da vida de uma pessoa, chorar lágrimas, conclusão final, conviver junto com, decapitar a cabeça, descer para baixo, dar de graça, elo de ligação, encarar de frente, expulsar para fora, ganhar grátis, hemorragia de sangue, monopólio exclusivo, orar uma oração, países do mundo, pequeno detalhe, repetir novamente, seu amigo dele, subir para cima, surpresa inesperada, verdade verdadeira, voar pelo ares, voltar para trás etc.

    No entanto, quando usado de forma consciente, para realçar uma idéia ou enfatizar uma expressão, é figura de estilo. Na Bíblia encontramos vários exemplos de pleonasmos estilísticos. Vejamos alguns: "Beije-me ele com os beijos da sua boca" (Ec. 1:2a). / "E ardeu contra Jacó, como labareda de fogo que tudo consome em redor" (Lm. 2:3b). / "E sacrificou Jacó um sacrifício na montanha" (Gn. 31:54a). / "E, tendo dito isto, clamou com grande voz: Lázaro, sai para fora" (Jo. 11:43).

     

    VOCÊ JÁ COMETEU ALGUM ERRO DE ORTOÉPIA?

     

    Não se assuste! Ortoépia ou ortoepia é simplesmente a parte da gramática que trata da perfeita emissão dos fonemas. Através dos exemplos a seguir, você saberá se cometeu ou se ainda comete alguns desses erros.

    Veja: certo: adivinhar – errado: advinhar
    certo: advogado – errado: adevogado
    certo: apropriado – errado: apropiado
    certo: aterrissar – errado: aterrisar
    certo: bandeja – errado: bandeija
    certo: bochecha – errado: buchecha
    certo: boteco – errado: buteco
    certo: braguilha – errado: barguilha
    certo: bueiro – errado: boeiro
    certo: cabeleireiro – errado: cabelereiro
    certo: caranguejo – errado: carangueijo
    certo: eletricista – errado: eletrecista
    certo: emagrecer – errado: esmagrecer
    certo: empecilho – errado: impecilho
    certo: estupro, estuprador – errado: estrupo, estrupador
    certo: fragrância – errado: fragância
    certo: frustrado – errado: Frustado
    certo: lagartixa – errado: Largatixa
    certo: lagarto – errado: largato
    certo: mendigo – errado: mendingo
    certo: meteorologia – errado: metereologia
    certo: mortadela – errado: mortandela
    certo: murchar – errado: muchar
    certo: paralelepípedos – errado: paralepípedos
    certo: pneu – errado: peneu
    certo: prazerosamente – errado: prazeirosamente
    certo: privilégio – errado: previlégio
    certo: problemas – errado: poblemas ou pobremas
    certo: próprio – errado: próprio
    certo: proprietário – errado: propietário
    certo: psicologia, psicólogo – errado: pissicologia, pissicólogo
    certo: salsicha – errado: salchicha
    certo: sobrancelha – errado: sombrancelha
    certo: superstição – errado: supertição
    certo: verruga – errado: berruga

     

    MANDADO E MANDATO
     

    VOCÊ COSTUMA "CORRER ATRÁS DO PREJUÍZO?"

    AGNUS DEI! O QUE SIGNIFICA ISSO?

    AGNUS DEI, por exemplo, que significa Cordeiro de Deus, é um título dado a Cristo, baseado em João 1:29: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". Em latim: "Ecce Agnus Dei, ecce qui tollit peccatum mundi". Outra expressão comum é

    VADE RETRO, SATANA!, literalmente: Vai para trás, Satanás! Expressão usada por Cristo quando tentado no deserto pelo diabo: "Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás" (Mt. 4:10). Uma outra famosa é FIAT LUX, ao pé da letra: haja luz, baseada em Gêneses 1:3: "E disse Deus: Haja luz; e houve luz". Em latim: "Dixitque Dei: Fiat lux. Et facta est lux". Veja, a seguir, uma lista com as palavras e expressões latinas mais comuns na língua portuguesa: AB AETERNO - desde toda a eternidade; AB OVO - desde o ovo, ou seja, desde o início; AD HOC - para isto, para essa finalidade, como e quando necessário. Diz respeito a uma lei elaborada para circunstâncias; ALTER EGO - outro eu. Diz-se da pessoa na qual se deposita inteira confiança; amigo íntimo, no qual se pode confiar; substituto, representante; ANNO CHISTI, ANO DOMINI - no ano ou na era de Cristo, no ano de Nosso Senhor. Início da Era Cristã, tendo como base a data do nascimento de Cristo;

    A PSTERIORI - corresponde a depois da experiência, isto é, que parte dos efeitos para as causas. Exemplo: Decidiu-se a posteriori;

    A PRIORI - equivale a antes da experiência, ou seja, que parte das causas para os efeitos. Por exemplo: idéia a priori, afirmação a priori, conclusão a priori;

    CARPE DIEM - aproveita o dia. Expressão empregada por Horácio quando se referia à fugacidade da vida, bem como da necessidade de se aproveitar o momento;

    CORPUS CHISTI - Corpo de Cristo. Festividade católica que se realiza na quinta-feira seguinte ao Domingo da Santíssima Trindade;

    CURRICULUM VITAE - curso da vida. Listagem dos dados pessoais, profissionais e acadêmicos, que todos os candidatos a emprego devem apresentar;

    DEFICIT - (do verbo deficio, deficere: falta). Palavra geralmente usada em relação ao orçamento, no qual as despesas são maiores que as receitas;

    DEO GRATIA - Graças a Deus;

    DUO - dois; reunião de duas pessoas; peça musical para duas vozes ou dois instrumentos;

    EGO - eu; em psicanálise, a personalidade da pessoa; HARBEAS CORPUS - que tenha o corpo ou livre-se o corpo. Trata-se de uma lei cujo objetivo é garantir a liberdade do indivíduo evitando detenções arbitrárias;

    HONORIS CAUSA - a título de honra;

    IBDEM - no mesmo lugar, aí mesmo;

    IDEM - o mesmo, a mesma coisa;

    IN LOCO - no seu lugar;

    IN VITRO - no vidro, isto é, feito ou fabricado no vidro, em tubos ou provetas;

    IPSIS VERBIS - com as próprias palavras;

    LATO SENSU - em sentido lato, em sentido geral;

    MEA CULPA - por minha culpa;

    MODUS VIVENDI - modo de viver. Diz-se de um acordo no qual duas partes em litígio comprometem-se tolerar mutuamente;

    MODUS OPERANDI - modo de agir;

    PER CAPITA - por cabeça, que se entende: por pessoa, por cada indivíduo. A renda per capita, por exemplo, diz respeito ao resultado da divisão da renda de um país pelo número de seus habitantes;

    PERSONA GRATA - pessoa bem-vinda, pessoa que se recebe com prazer, pessoa agradável;

    POST-SCRIPTUM (P.S.) - depois de escrito. Emprega-se no fim de carta ou bilhete, depois de estar escrito;

    SINE DIE - sem (fixar) dia, por tempo indeterminado, sem data marcada;

    SINE QUA NONS - sem a qual não. Na prática expressa o que é necess

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